O Brasil é líder no mundo em prevalência de transtornos de ansiedade, de acordo com uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgada em 2017.
Novos dado apontam que 26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade. Um terço (31,6%) da população mais jovem, de 18 a 24 anos, é ansiosa — os maiores índices de ansiedade, líder dentre todas as faixas etárias no Brasil. As prevalências são maiores no Centro-Oeste (32,2%) e entre as mulheres (34,2%).
Compreendendo e Lidando com os Desafios
Esse post traz o assunto que tem sido alvo de pesquisas e também nas rodas de conversas entre amigas, nas pausas para o cafezinho no trabalho, com os familiares e por aí vai. É um assunto muito próximo, pois se você não está passando por isso, com certeza conhece alguém que está.
A ansiedade é um fenômeno complexo e multifacetado que afeta a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos aspectos emocionais, como preocupação excessiva e medo, a ansiedade também pode se manifestar por meio de sintomas físicos intensos e desconfortáveis. Neste artigo, você vai entender a respeito dos sintomas físicos mais comuns da e das estratégias eficazes para lidar com eles, especialmente durante as crises. Entender esses sintomas e aprender a gerenciá-los pode ser fundamental para quem enfrenta esse desafio diariamente.
Sintomas Físicos da Ansiedade
Os sintomas físicos da ansiedade podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns incluem:
Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares;
Sensação de falta de ar ou dificuldade para respirar;
Tensão muscular e tremores;
Sudorese excessiva;
Dor ou desconforto no peito;
Tontura ou sensação de desmaio;
Náuseas ou desconforto abdominal.
Esses sintomas são extremamente desconfortáveis e assustadores. Vamos falar um pouco sobre cada um:
Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares: Durante uma crise de ansiedade, é comum que a pessoa sinta seu coração bater mais rápido do que o normal. Esse sintoma pode ser comparado a uma sensação de palpitação intensa, como se o coração estivesse "pulando" no peito. Por exemplo, uma pessoa ao se deparar com uma situação estressante no trabalho, percebe que seu coração começa a bater rapidamente, deixando-a nervosa e inquieta.
Sensação de falta de ar ou dificuldade para respirar: A ansiedade pode causar uma sensação de opressão no peito e dificuldade para respirar, como se o ar não estivesse chegando aos pulmões de forma adequada. Maria, ao enfrentar uma situação de conflito em casa, sente-se sufocada e tem dificuldade para respirar profundamente, o que aumenta ainda mais sua sensação de ansiedade.
Tensão muscular e tremores: A ansiedade também pode manifestar-se através da tensão muscular e tremores involuntários. Carla, ao se preparar para uma apresentação importante, percebe que seus músculos estão tensos e ela não consegue relaxar. Além disso, suas mãos tremem ligeiramente, o que a deixa ainda mais ansiosa.
Sudorese excessiva: Durante momentos de ansiedade, é comum que o corpo produza suor em excesso, mesmo em situações em que não está calor. Por exemplo, Pedro, ao se sentir sobrecarregado com várias responsabilidades, percebe que suas mãos ficam suadas e ele começa a suar frio, mesmo em um ambiente com temperatura amena.
Dor ou desconforto no peito: A ansiedade pode causar uma sensação de dor ou desconforto no peito, muitas vezes descrita como uma pressão ou aperto. Ana, ao se preocupar com a saúde de um ente querido, sente uma dor aguda no peito, o que a leva a temer um problema cardíaco, apesar de não ter histórico médico dessa natureza.
Tontura ou sensação de desmaio: Em situações de ansiedade intensa, é possível que a pessoa sinta tontura ou sensação de desmaio. Paulo, ao enfrentar um sério problema financeiro, percebe que seu corpo começa a girar e ele se sente prestes a desmaiar, o que o deixa ainda mais assustado e ansioso.
Náuseas ou desconforto abdominal: A ansiedade também pode afetar o sistema digestivo, causando náuseas ou desconforto abdominal. Sofia, ao se preparar para uma entrevista de emprego, sente um aperto no estômago e uma sensação de enjoo, o que a deixa preocupada e ansiosa.
Estes são apenas alguns exemplos de como os sintomas físicos da ansiedade podem se manifestar. É importante lembrar que cada pessoa pode experimentar esses sintomas de forma diferente e que a busca por ajuda profissional é fundamental para o diagnóstico e tratamentos adequados.
O que fazer durante uma crise de ansiedade
Quando uma crise de ansiedade ocorre, é importante tentar manter a calma e adotar estratégias que possam ajudar a aliviar os sintomas. Aqui estão algumas dicas úteis:
Respiração profunda: Pratique técnicas de respiração profunda para ajudar a acalmar o corpo e a mente. Respire lenta e profundamente, enchendo o abdômen com ar e depois soltando-o lentamente.
Prática de mindfulness: Tente se concentrar no momento presente, em vez de se preocupar com o futuro. A prática de mindfulness pode ajudar a acalmar a mente e reduzir a ansiedade.
Movimento físico: Faça algum tipo de movimento físico suave, como caminhar ou alongar-se. O exercício pode ajudar a liberar a tensão muscular e melhorar o humor.
Distração: Tente se distrair com atividades que você goste, como ouvir música, ler um livro ou assistir a um filme. Isso pode ajudar a desviar sua atenção da ansiedade.
Busque apoio: Se possível, fale com alguém de confiança sobre o que está acontecendo. Compartilhar seus sentimentos pode ajudar a aliviar e trazer alento.
Os sintomas físicos da ansiedade podem variar em intensidade e forma de manifestação, mas são uma parte significativa da experiência de quem vive com esse transtorno. Reconhecer e entender esses sintomas é crucial para buscar ajuda e adotar estratégias eficazes de manejo.
Durante uma crise de ansiedade, é importante lembrar que esses sintomas geralmente não representam uma ameaça iminente à vida, embora possam ser extremamente desconfortáveis. Praticar técnicas de relaxamento, como a respiração profunda, e buscar distrações ou atividades que proporcionem conforto podem ajudar a aliviar os sintomas físicos.
No entanto, é essencial procurar ajuda profissional se os sintomas físicos da ansiedade forem persistentes ou interferirem significativamente na qualidade de vida. Um profissional de saúde mental pode oferecer apoio, orientação e tratamento adequado para ajudar a controlar os sintomas e melhorar o bem-estar emocional.
Lidar com a ansiedade pode ser um desafio, mas não precisa ser enfrentado sozinho. Com o apoio certo e a adoção de estratégias eficazes, é possível aprender a lidar com os sintomas físicos da ansiedade e viver uma vida mais equilibrada e plena.
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Depois me conta o que achou. ;)
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